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Escoles de música
Escuelas de música
Music schools
Formació professional
Formación profesional
Occupational training
Mobilitat social
Movilidad social
Social mobility
Mobilitat laboral
Mobilidad laboral
Labor mobility
Mobilitat residencial
Movilidad residencial
Residential mobility
Condicions socials
Situación social
Social conditions
Hàbit
Hábitos
Habit
Legislació
Legislación
Legislation
Qüestionaris
Cuestionarios
Questionnaires
Portugal
Impacto do capital cultural na mobilidade social: o caso das escolas profissionais de música
[Barcelona] :
Universitat de Barcelona,
2019
Accés lliure
http://hdl.handle.net/10803/667417
cr |||||||||||
AAMMDDs2019 sp ||||fsm||||0|| 0 por|c
Barbosa, Carla Maria Palmeira Soares,
autor
1 recurs en línia (241 pàgines)
Programa de Doctorat Societat i Cultura
Tesi
Doctorat
Universitat de Barcelona. Facultat de Geografia i Història
2016
Universitat de Barcelona. Facultat de Geografia i Història
Tesis i dissertacions electròniques
Bonet, Lluís
(Bonet i Agustí)
supervisor acadèmic
Bonet, Lluís
(Bonet i Agustí)
supervisor acadèmic
TDX
Esta investigação analisa o impacto da formação escolar profissionalizante em música na criação de capital cultural e na mobilidade social ascendente dos seus diplomados. Assume-se como caso de estudo os diplomados e as suas famílias, das quatros escolas profissionais de música no Norte de Portugal.
De acordo com as teorias da reprodução e da distinção de Bourdieu, o capital cultural é um importante instrumento na reprodução de desigualdades sociais, pelo que as condições socioculturais familiares de origem são determinantes na diferenciação dos resultados escolares dos descendentes, no desenvolvimento das suas carreiras profissionais, na construção de preferências e nos comportamentos de consumo cultural. As mesmas teorias associam a estratificação social à criação de um gosto popular ou erudito, em função da existência, ou não, de capital cultural, condição necessária à compreensão de códigos e apreciação de bens simbólicos. Por seu lado, a investigação educativa produzida, a partir da década de setenta do século XX, tem vindo a reconhecer à escola e ao efeito-escola um importante papel no sucesso escolar e na definição de trajetórias de vida, invertendo o caráter fatalista da reprodução social familiar de origem. Num paradigma de mobilidade cultural, o atual debate sobre o omnivorismo cultural reconhece, nas sociedades atual, a existência de um novo perfil de participação cultural omnívora, que se traduz num leque alargado de preferências e de consumos, desde a arte erudita a manifestações próprias de subculturas populares. A análise sociológica do consumo acrescenta as trajetórias escolares, ocupações profissionais e estilos de vida como importantes fatores de estruturação do gosto em dialética com os fenómenos do consumo e das hierarquias culturais.
Na investigação empírica realizada aplicam-se indicadores que permitem analisar o processo de criação de capital musical, através da socialização escolar, e os comportamentos de consumo cultural, desde a infância à idade adulta. Utilizam-se o questionário aplicado aos diplomados das EPM, complementado com entrevistas aos diretores e quadros pedagógicos intermédios das escolas como instrumentos.
Constata-se que a ocupação profissional dos diplomados, o nível máximo de escolaridade atingido e os consumos musicais eruditos estão associados à trajetória escolar na EPM e são independentes das condições sociais familiares de origem, num modelo de mobilidade social ascendente intergeracional.
Concluiu-se que a ampliação de capital musical construído na socialização escolar aumentou o processo de mobilidade social dos alunos, viabilizando o posterior acesso a ocupações profissionais de maior prestígio. Simultaneamente, assistiu-se a uma mudança dos padrões de consumo musical popular, através da incorporação de preferências pelo reportório musical de tradição europeia ocidental, num modelo de translação cultural independente da estratificação social de classe de origem familiar. No entanto, concluiu-se que o capital musical construído e refletido no gosto e nos comportamentos de consumo em adulto não conduziu os diplomados a um padrão de participação cultural omnívoro, comportamento que atualmente a sociologia de consumo reconhece como atributo das sociedades contemporâneas desenvolvidas.
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