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Violència
Violencia
Violence
Brasil
Brazil
Determinantes Socioeconômicos e Interações Espaciais do Crime: O caso da Região Sudoeste da Bahia – 2000 a 2010
[Barcelona] :
Universitat de Barcelona,
2017
Accés lliure
http://hdl.handle.net/10803/402178
cr |||||||||||
AAMMDDs2017 sp ||||fsm||||0|| 0 por|c
Souza dos Anjos Neta, Maria Madalena,
autor
1 recurs en línia (245 pàgines)
Tesi
Doctorat
Universitat de Barcelona. Facultat de Geografia i Història
2017
Universitat de Barcelona. Facultat de Geografia i Història
Tesis i dissertacions electròniques
Carreras i Verdaguer, Carles, ,
1948-
supervisor acadèmic
Martínez Rigol, Sergi,
supervisor acadèmic
TDX
A violência tem crescido no Brasil desde o início dos anos de 1960. Não é apenas o resultado de profundas mudanças na sociedade, uma consequência inesperada da transição de um governo autoritário para um democrático, mas a persistência, na vigência do regime democrático, de problemas não resolvidos há muito tempo. Dados nacionais sobre crime violento são quase impossíveis de serem obtidos uma vez que o Ministério da Justiça deixou de produzir estatísticas durante o regime militar e essa situação não foi revertida após o retorno ao Estado de direito. O único dado acessível, em âmbito nacional é produzido pelo Ministério da Saúde e se refere ao homicídio como causa mortis. Em âmbito estadual, a Secretaria de Segurança Pública é responsável pela produção de dados sobre crimes, inclusive os violentos, porém a qualidade dos dados varia dramaticamente de Estado para Estado, e de período para período. Praticamente não há supervisão das estatísticas criminais produzidas. Uma vez que o crescimento dos crimes é tópico muito importante nas campanhas políticas, os dados divulgados se prestam a toda sorte de manipulações. Não é sem motivo a suspeita generalizada de que os crimes não reflitam a realidade. Ademais, há poucos surveys de vitimização, o que impede observadores de monitorar os dados oficiais. As estatísticas de homicídios não estão isentas de problemas. Há enormes discrepâncias entre os dados produzidos pelo Ministério da Saúde e os produzidos pelas Secretarias Estaduais de Segurança Pública, o que leva à construção de cenários sociais distintos e, consequentemente, contribui ainda mais para dificultar um tratamento objetivo e isento de imprecisões que hoje, apesar de todos os esforços que vêm sendo feitos pelo poder público, ainda caracteriza a compreensão deste grave problema social. O interesse pela temática da criminalidade teve início ainda no curso de graduação em Direito quando por diversas vezes estive participando de algumas pesquisas no espaço urbano de Vitória da Conquista na Bahia. Este trabalho aborda a análise econômica da criminalidade, da segurança e da violência a partir do cenário socioeconômico do modelo de Becker e o significativo aumento das taxas de homicídios. Para modelar o fenômeno do crime, partiu-se da teoria racional do crime e da sua interface com os elementos da teoria da desorganização familiar. Um banco de dados considerando 39 municípios da Região Sudoeste nos anos de 2000 e 2010, foi utilizado para realizar as estimações econométricas. Os resultados indicaram que as variáveis de desorganização familiar, relacionadas ao percentual de crianças entre 5 e 15 anos filhas de mães adolescentes, tiveram
um efeito explicativo considerável sobre as taxas de homicídios na Região Sudoeste da Bahia.
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